quinta-feira, 11 de abril de 2013

Arte Educação


A aprendizagem artística trabalhada em sala de aula tem como função desenvolver no aluno a competência para criar, interpretar e refletir sobre a arte. Este texto, de Rosa lavelberg faz uma reflexão sobre a ARTE na sala de aula, o ensinar a ARTE e o papel do mediador em relação ao seu compromisso com os alunos. Rosa Iavelberg é doutora em Arte-Educação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Coordenou e elaborou os Parâmetros Nacionais Curriculares do Ensino Fundamental de 1a a 4a séries.


A educação em arte ganha crescente importância quando se pensa na formação necessária para uma adequada inserção social, cultural e profissional do jovem contemporâneo. Ela imprime sua marca ao demandar um sujeito da aprendizagem criador, propositor, reflexivo e inovador. Se hoje o aluno deve ser formado para enfrentar situações incertas e para resistir às imposições de velocidade e de fragmentação que caracterizam a contemporaneidade, a arte pode colaborar e muito. Na construção da identidade artística das crianças e dos jovens que freqüentam as escolas, os professores têm um papel significativo. Sua colaboração é ainda maior quando sabem respeitar os modos de aprendizagem e dedicar o tempo necessário a fornecer orientações e conteúdos adequados para a formação em arte, que inclui tanto saberes universais como aqueles que se relacionam ao cotidiano do aluno. É o professor quem promove o fazer artístico, a leitura dos objetos estéticos e a reflexão sobre a arte, de modo que o aluno possa se desenvolver como um sujeito governado por si próprio ao mesmo tempo em que interage com os símbolos da cultura. Além de debater os conteúdos específicos da área, o professor deve estar atento para o temperamento de cada aluno, observando suas ações e individualidade. Ou seja, na formação em arte o plano da subjetividade dialoga permanentemente com as informações e orientações oferecidas pelo professor. Acolher e exigir são os pólos da oscilação pendular, que representa os movimentos do professor nas orientações didáticas em arte. Dessa forma, são
criadas as condições para que o aluno sinta-se bem ao manifestar seus pontos de vista e mostrar suas criações artísticas na sala de aula, além de favorecer a construção de uma imagem positiva de si mesmo como conhecedor e produtor em arte. Assim, fazem parte do conjunto de ações desenvolvidas pelo professor nessa área: orientar os processos de criação artística oferecendo suporte técnico, acompanhando o aluno no enfrentamento dos obstáculos
inerentes à criação, ajudando-o na resolução de problemas com dicas e perguntas e fazendo-o acreditar em si mesmo; propor exercícios que aprimoram a criação, informando-o sobre a História da Arte; promover a leitura, a reflexão e a construção de idéias sobre arte e ainda documentar os trabalhos e textos produzidos para análise e reflexão conjunta na sala de aula.
Cada imagem, cada gesto, cada som que emerge nas formas artísticas criadas em sala de aula têm grande importância, uma vez que se referem ao universo simbólico do aluno. Portanto, exigem a atuaçãoprecisa do professor, o planejamento do tempo, a organização do espaço e a atenção aos processos de comunicação, tanto entre professor e aluno como entre os colegas de classe. Uma aprendizagem artística assim percorrida deixará marcas positivas na memória do aprendiz, um sentimento de competência para criar, interpretar objetos artísticos e refletir sobre arte sabendo situar as produções. Além disso, o aluno aprende a lidar com situações novas, inusitadas e incorpora competências e habilidades para expor publicamente suas produções e idéias com autonomia. Isso não significa que arte promova a auto-estima num passe de mágica, pela simples afirmativa de que tudo o que o aluno faz e pensa em arte é ótimo.

"Na construção da
identidade artística das
crianças e dos jovens que
freqüentam as escolas, os
professores têm um papel
significativo".


Cada um se sentirá confiante em relação a sua arte à medida que aprender efetivamente, atendendo aos três eixos de aprendizagem significativa: fazer, interpretar e refletir sobre arte, sabendo contextualizá-la como produção social e histórica. Dominar os processos de criação em arte, construindo um percurso cultivado, ou seja, informado pela cultura requer um professor orientador, que incentiva a produção, ensina os caminhos da criação e solicita do aluno envolvimento e constância. O apoio do professor, por sua vez, é alimentado pela sua atualização permanente, necessária para se ter familiaridade com o universo procedimental da arte. Também as leituras de objetos artísticos, outra competência que promove a imagem positiva do aprendiz, devem ter papel destacado na sala de aula, porque além de cumprirem o papel de
formação cultural, conectam a aprendizagem escolar ao patrimônio cultural. A instância de formação escolar integrada à produção social da arte é um aprendizado para a participação
do jovem na sociedade. Ao atribuir e extrair significados das produções de críticos, historiadores da arte, jornalistas, artistas, filósofos, com a mediação do professor, os jovens compreendem
e se situam no mundo como agentes transformadores.



"Cada imagem, cada gesto,
cada som que emerge nas
formas artísticas criadas
em sala de aula têm
grande importância, uma
vez que se referem ao
universo simbólico
do aluno".



Nesse percurso de construção de saberes, cadaaluno fará escolhas com liberdade e discernimento, o que caracteriza os processos de criação em arte e de aprendizagem autoral. Será, sim, influenciado pelas culturas, mas contará com traços propositivos e transformadores, próprios dos modos de continuar aprendendo sempre e por si, dentro e fora da escola, renovando-se em contato a diversidade de manifestações artísticas que revelam o movimento contínuo da arte e do conhecimento. A vida cultural pode (e deve) transitar pela escola. A visita a feiras e ateliês, mostras da cidade, apresentações de dança, teatro e música tem o objetivo de estabelecer a comunicação permanente entre o que se estuda e a cultura em produção, além dos estudos referentes à História da Arte. Um aluno preparado para o futuro é aquele que acompanha seu tempo, ancorado em uma sólida formação. Nesse aspecto, a arte é, sem dúvida, uma base imprescindível por incluir as formas simbólicas que dizem respeito à humanização de todos os tempos e lugares.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1985.
COLL, C. & MARTÍN E. & MAURI, T. & MIRAS, M. &
ONRUBIA, J. & SOLÉ, I. & ZABALA, A. O Construtivismo
na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
FERRAZ, Maria Heloisa C. T. & FUSARI, Maria F. R. Arte
na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
FERNANDO, Hernandez & VENTURA, M. A organização
do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender Arte: sala de
aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.
________________. Material didático como meio de formação
– criação e utilização. In: Educação com arte/série
Idéias 31. São Paulo: FDE, 2004.
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental, MEC/SEF, 1997.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar.
Porto Alegre: Artmed, 1998.

Fonte: http://www.arteiragem.blogspot.com.br/
pelo Parceiro PCNP Scarabello

domingo, 3 de março de 2013

Planos de aula para o Ensino Médio


Planos de aula para o Ensino Médio

Vai mais um link com excelentes planos de aula que subsidiarão todo o currículo do Ensino Médio, e ainda com excelentes sugestões para o terceiro ano
Clique na imagem

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vídeo Aulas - Material Valioso



Estas aulas foram produzidas pelo Telecurso e são oferecidas gratuitamente por eles, para quem deseja aprender mais pela internet. Indico esse material para todos meus amigos que lecionam no Ensino Médio... e tem dificuldade para encontrar material que subsidie os estudos e preparativos para prova do ENEM na disciplina de Arte.

Clique no Link: http://www.enemdicas.com/revisao/revisao-de-artes-ensino-medio-em-video-aulas-online-gratis.html

Arte... Ensino Médio



ENTENDENDO A ARTE
O QUE É A ARTE?
Para que serve a Arte? O que significa? Que contribuições traz?
Para alguns, a arte concretiza-se na música que gostam de ouvir, tocar ou cantar; na dança que os faz felizes; na personagem com a qual se identificam, em uma peça de teatro; na pintura, na produção plástica que elaboram; na imagem na qual seus olhos passeiam e os leva a dialogar com o que estão vendo; na fruição, na apreciação das manifestações artísticas de que gostam. Para outros, talvez signifique algo que não consigam expressar e talvez até não signifique nada.
Poderíamos definir a palavra arte como “manifestação da atividade humana por meio da qual se expressa uma visão pessoal e desinteressada que interpreta o real ou o imaginário com recursos plásticos, lingüísticos ou sonoros”.O mundo da Arte é concreto e vivo podendo ser observado, compreendido e apreciado.
Através da experiência artística o ser humano desenvolve sua imaginação e criação aprendendo a conviver com seus semelhantes, respeitando as diferenças e sabendo modificar a sua realidade.
A arte dá e encontra forma e significado como instrumento de vida na busca do entendimento de quem somos, onde estamos e o que fazemos no mundo.
O ser humano sempre procurou representar, por meio de imagens, a realidade em que vive( pessoas, animais, objetos e elementos da natureza), e os seres que imagina – divindades, por exemplo. As Artes Visuais, desenho, pintura, grafite, escultura, etc. – a literatura, a música, a dança e o teatro são formas de expressão que constituem a arte.
A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc.
 Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Atualmente alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra.


Pensando sobre Arte -  Responda:

-Você sabe o que é arte e para que ela serve? Fale sobre o tema!
-Você vive rodeado de imagens. Olhando uma imagem você já ficou na dúvida se ela era ou não uma obra de Arte?   Qual era essa imagem?
-Você sabe diferenciar um cartaz de peça de teatro com uma pintura em tela como sendo Arte?
-Em sua casa, procure em revistas, recorte e faça uma colagem de imagens que você considera como sendo Arte.

Para podermos responder a muitas perguntas sobre o assunto devemos, antes de mais nada, saber que Arte é conhecimento.

As primeiras expressões artísticas
As mais antigas figuras feitas pelo ser humano foram desenhadas em paredes de rocha, sobretudo em cavernas. Esse tipo de arte é chamado de rupestre, do latim rupes, rocha. Já foram encontradas imagens rupestres em muitos locais, mas as mais estudadas são as das cavernas de Lascaux e Chauvet, França, de Altamira, Espanha, de Tassili, na região do Saara, África, e as do município de São Raimundo Nonato, no Piauí, Brasil.
Dentre as pinturas rupestres destacam-se as chamadas mãos em negativo e os desenhos e pinturas de animais. As mãos em negativo são um dos primeiros registros deixados pelos nossos ancestrais que viveram por volta de 30 mil anos atrás, no período da Pré-História chamado de Paleolítico.
Nos desenhos e pinturas de animais, chama nossa atenção o naturalismo: o artista pintava o animal do modo que ele o via, reproduzindo a natureza tal qual seus olhos a captavam.

Conhecendo mais sobre a Arte:
Dentre os possíveis e variados conceitos que a arte pode ter podemos sintetizá-los do seguinte modo – a arte é uma experiência humana de conhecimento estético que transmite e expressa idéias e emoções na forma de um objeto artístico (desenho, pintura, escultura, arquitetura, etc.)e que possui em si o seu próprio valor. Portanto, para apreciarmos a arte é necessário aprender sobre ela. Aprender a observar, a analisar, a refletir, a criticar e a emitir opiniões fundamentadas sobre gostos, estilos, materiais e modos diferentes de fazer arte.
Quem faz a arte?
O homem criou objetos para satisfazer as necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.
Porque o mundo necessita de Arte?
Porque fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser feita para decorar o mundo, para espelhar o nosso mundo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e descrever a história, para ser usada na cura de doenças e para ajudar a explorar o mundo.
Como entendemos a Arte?
O que vemos quando admiramos uma arte depende de nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.
Como conseguimos ver as transformações do mundo através da arte?
Podemos verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde e como, desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que o mundo teve.
Para existir a arte são precisos três elementos: o artista, o observador e a obra de arte.
O primeiro elemento é o artista, aquele que cria a obra, partindo do seu conhecimento concreto, abstrato e individual transmitindo e expressando suas idéias, sentimentos, emoções em um objeto artístico (pintura, escultura, desenho etc) que simbolize esses conceitos. Para criar a obra o artista necessita conhecer e experimentar os materiais com que trabalha, quais as técnicas que melhor se encaixam à sua proposta de arte e como expor seu conhecimento de maneira formal no objeto artístico.
O outro elemento é o observador, que faz parte do público que tem o contato com a obra, partindo num caminho inverso ao do artista – observa a obra para chegar ao conhecimento de mundo que ela contém. Para isso o observador precisa de sensibilidade, disponibilidade para entendê-la e algum conhecimento de história e história da arte, assim poderá entender o contexto em que a obra foi produzida e fazer relação com o seu próprio contexto.
Por fim, a obra de arte ou o objeto artístico, faz parte de todo o processo, indo da criação do artista até o entendimento e apreciação do observador. A obra de arte guarda um fim em si mesma sem precisar de um complemento ou “tradução”, desde que isso não faça parte da proposta do artista.
O BELO E O FEIO – A QUESTÃO DO GOSTO
Os filósofos tentaram fundamentar a objetividade da arte e da beleza:

Para Platão, “a beleza é a única idéia que resplandece no mundo” Û por um lado reconhece o caráter sensível do belo, por outro, afirma a essencial ideal/objetiva = admite-se a existência do “belo em si” independentemente das obras individuais que “devem” se aproximar desse ideal universal.
Para o Classicismo, há dedução de regras para o fazer artístico a partir do belo ideal, fundando a estéticanormativa. É o objeto que passa a ter qualidades que o tornam mais ou menos agradáveis, independentemente do sujeito que as percebe.
Para os Empiristas, a beleza relativizava-se ao gosto de cada um Û aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente. O belo, portanto, não está mais no objeto, mas na condição de recepção do sujeito.
Para Kant, “o belo é aquilo que agrada universalmente”, ainda que não possa justificá-lo intelectualmente. Para ele, o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito. O princípio do juízo estético é o sentimento do sujeito e não o conceito do objeto. Belo, portanto, é uma qualidade que atribuímos aos objetos para exprimir um certo estado da nossa subjetividade. Assim, não há uma idéia de belo nem pode haver regras para produzi-los.

·         Conhecimento subjetivo: é aquele que depende do ponto de vista pessoal, individual, não fundado no objeto, mas condicionado por sentimentos ou afirmações arbitrárias do sujeito.

·         Conhecimento objetivo: é aquele fundado na observação imparcial, independente das preferências individuais. Conhecimento resultante da descentralização do sujeito que conhece, pelo confronto com outros pontos de vista.

Para Hegel, se introduz o conceito de história, a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. E essa mudança depende mais da cultura e da visão de mundo vigente do que de uma exigência interna do belo.
Na Visão Fenomenológica, considera-se o belo como uma qualidade de certos objetos singulares que nos são dados à percepção. Beleza é a imanência total de um sentido ao sensível. O objeto é belo porque realiza o seu destino segundo o seu modo de ser, que carrega um significado que só pode ser percebido na experiência estética. Não existe mais a idéia de um único valor estético a partir do qual julgamos todas as obras. Cada objeto estabelece seu próprio tipo de beleza.

O FEIO – duas representações filosóficas:

A representação do “feio” ® No momento em que a arte rompe com a idéia de ser “cópia do real” e passa a ser considerada criação autônoma que tem por função revelar as possibilidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autenticidade da sua proposta e com sua capacidade de falar ao sentimento = arte como forma de pensamento.
A forma de representação “feia” ® O problema do belo e do feio é o deslocamento do assunto para o modo de representação = só haverá obras feias na medida em forem malfeitas, que não corresponderem plenamente a sua proposta, nesse sentido o “feio” não poderá ser objeto da arte = não haverá obra de arte.

A QUESTÃO DO GOSTO

A subjetividade em relação ao objeto estético precisa estar mais interessada em conhecer, entregando-se às particularidades de cada objeto, do que em preferir. Nesse sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos;

É a própria presença da arte que forma o gosto: torna-nos disponíveis, reprime as particularidades da subjetividade, converte o particular em universal. A obra de arte nos convida a um olhar puro, livre abertura para o objeto, e o conteúdo particular a se pôr a serviço da compreensão em lugar de ofuscá-la fazendo prevalecer as suas inclinações;

A medida que o sujeito exerce a aptidão de se abrir, desenvolve a aptidão de compreender, de penetrar no mundo aberto pela obra. Gosto é a comunicação com a obra para além de todo saber e de toda a técnica. O poder de fazer justiça ao objeto estético é a via da universalidade do julgamento do gosto.

ATIVIDADE:

-Pesquisar em livros ou na internet imagens de obras de arte que para você representa o Belo e o Feio.
-O que você considera ser belo? Um rosto feminino ou masculino? Um corpo saudável? Um pôr-do-sol na praia? Uma roupa que está na moda?

fonte:http://ellenpeliciari.arteblog.com.br

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sugestões para trabalhos com Arte

 Material do Professor
Paineis de Minhau – Camila Pavanelli

Este roteiro foi baseado num Projeto desenvolvido pelo CEE de Pernambuco idealizado para que os alunos, ao término de um curso, estejam aptos a realizar, apreciar e analisar manifestações artísticas, conhecendo-as e compreendendo-as em sua diversidade histórico-cultural.
As práticas aqui sugeridas deverão ser realizadas em sala de aula, sob a liderança dos professores e serão complementadas por sugestões de atividades para o aluno realizar em momentos oportunos.
Introdução
O sentido da Arte guarda uma essência que vive em cada um de nós:
Nas imagens dos nossos sonhos e desejos;
Nas semelhanças e diversidades dos corpos;
No movimento dos gestos; na sonoridade da voz;
Na perfeição da natureza;
 Nas cores e sabores dos alimentos;
Nos utensílios de casa;
Nas vitrines das lojas;
Nas propagandas e em todas as mídias do mundo atual.
Os conteúdos serão explorados seguindo três caminhos de vivenciar a Arte:
- a experiência do fazer, do produzir nas diferentes linguagens de Arte;
- a experiência do ler e analisar criticamente seu próprio trabalho e do colega, e o do artista;
- a experiência de contextualizar, do perceber, que todo trabalho artístico é produto de determinada sociedade, em determinada época e lugar.
O plano de trabalho aqui proposto é desenvolvido em vinte aulas, organizados num bloco chamado de Origens de Nossa Identidade, onde será enfatizada a formação da identidade artístico-cultural de cada um de nós.
As atividades são apresentadas de maneira contextualizada, incluindo culturas regionais e estabelecendo relações com a Arte nacional e internacional.
As aulas se desenvolvem de acordo com a seguinte estrutura:
- Pra começo de conversa (apresentação/motivação)
No início de cada encontro haverá sempre uma atividade motivadora relacionada à temática da aula – música, vídeo, imagem, dança, etc. - que será o ponto de partida para que o professor e a turma troquem conhecimentos e experiências, façam questionamentos e discutam o assunto em foco.
- Desafio criativo (desenvolvimento da atividade)
Os alunos desenvolvem a atividade prática proposta na aula, a partir do tema sugerido.
O professor apresenta o desafio, conduzindo e intermediando as diferentes etapas do trabalho.
As atividades envolverão materiais e técnicas que favoreçam a diversidade do fazer artístico. Mesmo privilegiando as artes visuais, pela própria facilidade de produção, as outras linguagens (música, teatro, dança) serão contempladas no decorrer das aulas.
Os desafios criativos alternam atividades individuais e coletivas e o professor deverá propor diferentes formas de finalização e apresentação dos trabalhos.
- Cesta básica (material necessário)
Em todas as aulas será especificado o material necessário à realização do desafio criativo.
São materiais de fácil acesso e utilização, já conhecidos pelos alunos, que poderão, inclusive, ser enriquecidos e até mesmo substituídos.
É importante que o professor se organize tomando conhecimento dos materiais que serão necessários na atividade, para que possa solicitá-los aos alunos com a devida antecedência.
- Voltar para poder avançar (avaliação/sistematização)
Diante dos trabalhos apresentados pela turma, o professor deverá lembrar com o grupo as diferentes etapas percorridas durante a atividade, sistematizando, avaliando e discutindo o percurso até a produção final. É hora de levantar habilidades, competências e os conhecimentos construídos, percebendo também o quanto o grupo pode ainda avançar.
- Revirando o baú (reflexão)
Nessa etapa, serão apresentados pequenos textos – pensamentos, poesias, letras de música – para reflexão do grupo.
É o momento para perceber outras possibilidades de pensar sobre o tema da aula.
 Revirar o baú interno, identificando modificações ocasionadas pela proposta de trabalho e conhecer pensamentos e visões de outras pessoas sobre o assunto abordado.
Os textos podem motivar também a realização de atividades plásticas de interpretação.
- Esticando a conversa (desdobramentos/bibliografia)
Haverá sempre outras maneiras de trabalhar o mesmo tema e desdobrar as atividades realizadas, propondo novos caminhos de descoberta, aprofundando e enriquecendo os conhecimentos construídos.
Para isso cada uma das aulas vem acompanhada de alguns textos em anexo.
O professor poderá optar pela melhor forma de apresentá-los aos alunos, que poderá ser através de uma leitura oral de todo o texto ou de uma síntese dos aspectos mais relevantes.
 Qualquer que seja a opção do professor, é importante não negar ao aluno a oportunidade de adquirir novos conhecimentos.
- Achados e perdidos (considerações do professor)
Considerando que todo o planejamento é flexível, cada uma das aulas tomará a forma final a partir da consideração do professor e da adequação ao grupo de alunos.
Na coluna “Achados e perdidos”, presente em todas as páginas, o professor fará as anotações pessoais sobre o real percurso da aula: o que deu certo, o que faltou, as intervenções necessárias, as reações do grupo e tudo o mais que ache necessário registrar.
O registro baseado na experiência irá conscientizando o professor e indicando caminhos.
- Apoio didático
O assunto abordado em cada aula poderá ser pesquisado e enriquecido através de diversas fontes: livros, vídeos, filmes, sites, etc.
Enfatizamos o papel da Arte enquanto formadora da identidade cultural de cada um, tanto pela herança étnica herdada de nossos antepassados e a adquirida no convívio social, quanto pelo exercício único do fazer artístico.
Em todas as atividades propostas está presente uma reflexão individual do perceber-se enquanto parte de uma diversidade cultural, que caracteriza nosso próprio modo de ser.
Este bloco é composto de cinco temas, divididos em nove aulas:
Aula 1: As múltiplas linguagens das mãos.
Aulas 2 e 3: Colcha de retalhos.
Aulas 4 e 5: Diferentes faces da máscara.
Aulas 6 e 7: Herdeiros da tribo.
Aulas 8 e 9: Espelho, espelho meu... afinal, quem sou eu?
O tema As múltiplas linguagens das mão será trabalhado em uma só aula, enfatizando as mãos como marca primeira da identidade, pois, mais que em nossos rostos, estão nas mãos as digitais que nos identificam.
A partir do segundo tema - Colcha de retalhos, o conteúdo poderá ser desenvolvido em dois encontros pela própria complexidade e possibilidade de desdobramentos.
Os conteúdos trabalhados são agrupados de acordo com os quatro eixos:
1 - Arte como linguagem visual, sonora e gestual:
- elementos formais das artes plásticas: linha, forma, textura, cor;
- organização dos elementos em uma composição: sequência, repetição, ritmo, simetria, alternância;
formas bi e tridimensionais; formas orgânicas e geometrizadas; efeitos de luz, sombra e volume;
- diferentes técnicas de expressão plástica: desenho, pintura, gravura, mosaico, vitral, escultura, papel machê;
- uso da palavra como recurso expressivo; textos em prosa e verso: Luís Fernando Veríssimo, João Cabral de Melo Neto, Fernando Pessoa, Ferreira Gullar, Oswald de Andrade, Gonçalves Dias, Solano Trindade; literatura de cordel;
- apreciação musical de diferentes composições de autores brasileiros: Chico Buarque de Holanda, Antônio Nóbrega e Wilson Freire; percepção rítmica e melódica; criação de personagens e textos cênicos.
2 – Arte em diferentes lugares e épocas:
- arte rupestre na pré-história;
- mosaico bizantino e mosaico do século XX;
- vitrais na Idade Média e vitrais no século XX;
-máscaras do teatro grego, máscaras africanas e máscaras carnavalescas;
-pintura corporal na arte indígena e na sociedade contemporânea;
-símbolos culturais indígenas e da atualidade;
-herança cultural negra e os artistas contemporâneos;
-contribuição de artistas europeus dos séculos XVII e XVIII no registro das paisagens e do cotidiano brasileiro dessas épocas;
- artistas plásticos citados: Michelangelo Buonarrotti, Maurits Cornelis Escher, Oscar Niemeyer, Antônio Gaudí, Pablo Picasso, Jean Baptiste Debret, Albert Eckhout, Franz Post, Emanuel Araújo, Rubem Valentim, Tarsila do Amaral, Marianne Peretti e os pernambucanos Romero Brito, Reynaldo Fonseca e Vicente do Rego Monteiro.
3 – Arte no cotidiano:
- características artísticas de diferentes grupos sociais;
-diversidade cultural brasileira: heranças indígenas, africanas e europeias;
-tradições presentes na memória cultural;
-diferentes conotações da Arte;
-regionalismo: Feira da Sulanca, Papangus;
-festas populares e máscaras.
4 – Arte e tecnologia:
-formas contemporâneas da arte: instalação, montagens;
-cinema como motivação e desdobramento de atividades;
-registro sonoro de trabalhos realizados;
-vídeo como um amplo recurso de expressão plástica, musical, corporal;
-CDs, fitas e TV enquanto recursos de divulgação da criação artística.
Ao fazer a avaliação da aula, o professor verificará que foram explorados, pela própria necessidade do grupo, outros conteúdos além dos citados.
 Sempre que possível, devem-se estabelecer relações com as demais disciplinas, aproveitando a capacidade de articulação que os conteúdos da Arte permitem.
Fazer a síntese do que foi trabalhado, como foi trabalhado e de toda a produção realizada facilitará a fundamentação da avaliação da Arte, tornando os critérios mais transparentes.
É sempre oportuno lembrar que a avaliação em Arte é complexa por lidar com formas de expressão muito individuais.
Pensando assim, o professor deverá ter um olhar sensível para todas as possibilidades de observação das diferentes formas de expressão e de envolvimento de cada um dos alunos no processo de elaborações criativas: no pensar, no falar, no fazer.
 É importante perceber como os alunos interagem nas atividades coletivas, estabelecendo relações entre os conhecimentos construídos e lidando com as informações adquiridas.
Aula 1: As múltiplas linguagens das mãos
Ao final dessa aula, os alunos deverão ser capazes de:
Perceber as mãos como elementos de identidade, expressividade e comunicação.
Promover descobertas sensoriais.
Pesquisar diferentes formas de organizar e ordenar desenhos.
- Cesta básica (material necessário)



* papel branco A4; lápis preto; lápis de cor; caneta hidrográfica; tesoura; cola; cartolina preta.



- Pra começo de conversa (apresentação/motivação)
Utilizar a leitura – pelo professor e/ou pelo aluno – do texto



"Mãos”
Luís Fernando Veríssimo



As nossas mãos não são simples instrumentos do cérebro para realização de tarefas; elas são também delegadas para missões difíceis, delicadas, próprias do ser humano. Somente o homem tem mãos.
O que o os olhos não podem expressar, fazemos com as mãos. Elas exploram, apalpam, veem. As mãos recolhem, acolhem, distribuem. Os olhos contemplam, as mãos agem, se manifestam. São elas que, acenam de longe, batem nas costas, aplaudem, rezam. As duas têm a mesma formação cultural, mas geralmente só uma sabe escrever. Jamais exploramos toda a potencialidade de nossas mãos.
As mãos simbolizam o próprio”eu” da criatura. A personalidade nelas está gravada. Muito mais que na cara e no nome, nossa identidade está nas impressões digitais.
Na palma da mão há todo um jogo de linhas que desenham tanto o destino quanto a atividade humana. Na verdade as mãos guardam grandes mistérios. Elas são capazes de atos nobres, mas também podem espalhar desolação.
As mãos podem salvar e matar. Espalhar sementes de amor e de ódio, acariciar ou agredir, abrir-se em doação ou fechar-se avarentas.
Mas o ideal é que nossas mãos estejam sempre a serviço do bem e da beleza, semeadoras de esperança, amor e paz.



Luís Fernando Veríssimo, Jornal do brasil,Revista de domingo, 15/05/92



O professor estimulará a discussão em grupo, levantando as seguintes questões:
1 – O autor afirma que o ser humano não explora toda a potencialidade de suas mãos. Qual a sua opinião sobre essa afirmativa?
2 – Que qualidade (s) você atribui às suas mãos?
3 – Como você definiria o papel desempenhado pelas suas mãos na sua vida?
- Desafio criativo (desenvolvimento da atividade)
Sugerir aos alunos a realização da seguinte atividade, observando as etapas relacionadas:
1 – Dar as mãos, unindo o grupo em uma grande roda.
2 – Movimentar-se, cumprimentando e trocando de mãos com os companheiros, como numa quadrilha, percorrendo toda a roda.
3 – Voltar ao lugar e observar as próprias mãos: tamanhos, contornos, tons.
4 – Espalmar uma das mãos sobre uma folha de papel, com os dedos abertos e fazer o seu contorno, usando lápis preto.
5 – Observar a palma da mão e as definições das três principais linhas: a da vida, a do pensamento e a do sonho.
6 – Marcar, em seu desenho, essas três linhas, delimitando diferentes espaços.
7 – Fazer pequenos desenhos figurativos ou sinais gráficos (pontos, riscos, etc.), que traduzam sua vida, sonhos e pensamentos, utilizando caneta hidrográfica ou lápis de cor. Poderão ser acrescentadas palavras ou frases.
8 – Contornar o desenho da mão com caneta hidrográfica e recortá-la.
9 – Reunir os alunos em grupos de, aproximadamente, sete participantes e planejar um trabalho criativo, onde as silhuetas das mãos fiquem organizadas em uma composição plástica.
10 – Escolher uma solução de consenso e colar as silhuetas das mãos sobre uma cartolina preta, seguindo a composição selecionada. Poderão ser acrescentados outros materiais para enriquecer a composição.
11 – Observar os trabalhos realizados pelos diferentes grupos, ouvir os relatos sobre o processo de trabalho, a busca de significados simbólicos para a construção individual e analisar a composição plástica dos grupos.
- Voltar para poder avançar (avaliação/sistematização)

É hora de avaliar e sistematizar conhecimentos:
1 – Além do seu, qual dos outros trabalhos você assinaria?
2 – Depois de observar as produções dos colegas, você modificaria alguma coisa no seu trabalho? Por que? O que?
3 – Em quantos momentos você organizaria o desafio criativo de hoje?
4 – Vamos relacionar a sequência de atividades que realizamos, revendo e discutindo o nosso processo de trabalho. Quantos tipos de ordenações realizamos e quantas ideias surgiram?
5 – O que já sabíamos? O que foi novo?
- Revirando o baú (reflexão)
Textos para refletir e discutir em grupo:
1 - “Na maior parte do tempo, as mãos são usadas espontaneamente e conhecidas essencialmente pelas ações que nos possibilitam. Esquecemos de olhar para elas. É o caso, então, de provocar descoberta através de experiências sensoriais e fazer com que cada um tome conhecimento delas”.
Neide Duarte e Mércia M. Leitão, 2003.



2 - “A arte se faz com as mãos. Elas são o instrumento de criação, mas logo são o órgão do conhecimento.”
Henri Focillon, 1947.

3 - “A arte não se faz com as mãos ou com os músculos, mas com a imaginação criadora”.
Nicolas Schöfer, 1968.

4 - “A mão que toca um violão, se for preciso faz a guerra, mata o mundo, fere a terra.”
Canção: Viola Enluarada, de Marcos e Paulo Sérgio Valle.

5 - “As mãos são capazes de feitos estonteantes. Algumas batem à máquina, ou no teclado do computador, com os dez dedos. Outras tocam Mozart e até coisas mais difíceis no piano. Pintam cenas de batalhas em cabeça de alfinetes. E como você e eu, ao contrário dos outros, jamais exploramos toda a potencialidade das nossas mãos – a coisa mais complicada que eu faço com as minhas é abotoar a camisa -, elas fatalmente se revoltarão um dia. Nos pegarão pelo pescoço. Ou farão gestos obscenos para dois PMs e depois não moverão um dedo para nos defender.”
Luís Fernando Veríssimo



- Esticando a conversa (desdobramentos/bibliografia)



Haverá sempre novas maneiras de exploração do tema As múltiplas linguagens das mãos, através de pesquisas e elaborações criativas.
Aqui são destacadas algumas possibilidades.
1 – Conhecer a importância e o sentido da imagem das mãos na Arte da pré-história, fazendo a leitura do texto:
Arte Rupestre
Na pré-história, homens e mulheres desenhavam, dentro das cavernas, suas identidades com a marca das mãos.
 Estas eram colocadas contra a parede e, soprando pó colorido através de um tubo feito de caule de vegetal, as silhuetas das mãos ficavam gravadas.
E com elas marcada a identidade para a posteridade, assim como o artista moderno assina sua obra.
As pinturas e gravuras deixadas por grupos nômades são o testemunho de sua passagem na Terra. Os registros de animais, pessoas, plantas e objetos, muitas vezes retratando cenas da vida cotidiana eram feitos em diferentes suportes de pedra com tintas conseguidas a partir de madeira, ossos queimados, cal, terra, misturados à água ou à gordura dos animais.
É a chamada arte rupestre.
As pinturas rupestres brasileiras mais antigas foram encontradas na região de São Raimundo Nonato, no Piauí.
Algumas destas pinturas também se encontram na Bahia, Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso.



In: PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática, São Paulo, 1990.



2 – Explorar as imagens e textos do caderno do aluno, que mostram a apropriação da forma da mão em trabalhos de diferentes artistas (Michelangelo, Niemeyer, Escher), comparando e discutindo as maneiras de expressão desses artistas a partir das mãos.

3 – Observar como o homem se comunica através das mãos com gestos que complementam a palavra, ou que até mesmo a substituem como no caso da linguagem das mãos utilizada pelos surdos - http://www.professorguilherme.net/libras.htm – propor que os alunos criem formas de comunicação através dos gestos, por exemplo, em um jogo de mímica.

4 – Pesquisar profissões em que os movimentos com as mãos são fundamentais: maestro, bailarino, ator, digitador, bordadeira, artista plástico, etc.

5 – Realizar desafios de exploração de diferentes possibilidades para executar um trabalho plástico sem o uso das mãos, como fazem os artistas sem mãos (ex: desenhar e pintar com a boca, desenhar e pintar com os pés).

6 – Usar a mão como unidade de medida, em objetos e espaços da sala de aula. Exemplificando:
a - Quantos palmos mede sua carteira? E seu caderno?
B – Faça dois dedos de margem em uma folha de papel.
C – Com o indicador e o polegar meça os objetos pequenos da sala.
Apoio didático:
Livros:
HABARA, Ines Yajima. A esperta mão aberta. Rio de Janeiro. Editora Ao Livro Técnico, 1999.
MIGUEZ, Fátima. Com o conceito na mão. São Paulo. DCL. 2000.
Vídeos:
Busby – O melhor do Anima Mundi – Volume II
Como entender a arte – 1ª parte: As pinturas na pré-história – Série Arte TV, Empresa Municipal de Multimeios Ltda., 1998.
Endereços eletrônicos:















LEMBRETE:
 Não se esqueça de solicitar aos alunos o material para a próxima aula (retalhos de tecidos). Recomenda-se que o próprio professor separe, também, alguns retalhos de tecidos para suprir possíveis faltas.
Professor: Lembre-se também de fazer: Achados e perdidos (considerações do professor)



Fonte: http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2012/02/arte-metodologia-sugestoes-tempo.html

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